Sabe o inverno sempre está a chegar
Depois de ter me afogado em teu mar,
deixa-me na escassez desse sertão perverso.
Só consigo imaginar o inverso.
Cadê o adeus que não pode me dar?
Estou esperando sua falta passar,
Mas penetra nos poemas e tudo está controverso
As rimas saem fracas, há a falta de um novo verso.
O céu estava triste totalmente nublado,
mas criei uma nova primavera para o fim.
O final vai ter um novo amado.
Já não quero mais o seu sim
A lua me viu, ficou feliz e está dançado.
A nova vida é feita por mim.